Nosso país sempre teve um agronegócio forte e, quando o assunto é a exportação de grãos, nosso mercado é um dos mais bem consolidados do mundo.
O Governo Federal divulgou, no ano passado, o recorde batido pela nossa produção: vendas que bateram US$ 14,25 bilhões no mês de outubro, com foco no crescimento dos embarques de milho.
Ainda, para esse ano, essa matéria recente da Forbes destaca que deve haver crescimento na exportação de diversos grãos, principalmente a soja, movimentos os mais importantes portos do Centro-Sul do país.
Em suma, um mercado sempre aquecido é o de exportação de grãos, trazendo grandes rendimentos para a economia brasileira, além de influenciar nossas riquezas e fomentar empregos e negociações.
No entanto, como funciona o processo de exportação? Quais as principais movimentações, etapas e de que forma acontece o transporte para o exterior?
A sua especialista em comex Narwal Sistemas preparou um conteúdo especial para tirar essas e demais dúvidas sobre o tema!
Confira abaixo tudo sobre a exportação agropecuária e de grãos no Brasil.
Boa leitura!
Como funciona a exportação de grãos?
O processo de exportação dos mais variados grãos, aqui no Brasil, é mais um processo de larga escala, do que complexo em si, uma vez que as muitas commodities estão presentes nas mais diversas regiões do país, além de demandar diferentes meios de transporte.
Os produtores de grãos, antes de expandirem seus negócios para possibilidades de exportação, antes de lidarem com licenças e demais questões burocráticas, precisam escolher entre as duas modalidades de exportação presentes no mercado.
Vamos falar melhor sobre elas logo abaixo, explicando suas diferenças e vantagens; acompanhe:
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Exportação direta
Nesse tipo de exportação, o grão em questão é faturado e exportado pelo próprio produtor diretamente ao importador envolvido.
Na exportação direta, as commodities são isentas de recolhimento do Imposto sobre Produtos Internacionais, além de não sofrerem com incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços — e estas são apenas algumas das vantagens desse método!
Ainda, na exportação direta, o produtor conta com grandes incentivos fiscais que abrangem todos os insumos necessários ao processo de produção, bem como conta com aumento na sua margem de lucro e maior competitividade do seu produto no mercado internacional.
Exportação indireta
Já na exportação indireta, o produtor não precisa ter contato com o mercado destinatário dos produtos, e todo o processo de exportação das commodities é realizado por uma empresa, brasileira, que vai realizar essa mediação.
Ou seja: o produtor não precisa trabalhar o processo de exportação: uma empresa especializada compra os produtos e, depois, os exporta para países diversos.
Assim como na exportação direta, a indireta também recebe incentivos fiscais; logo, os produtos também têm benefícios em termos de IPI e ICMS, e o produtor pode contar com a segurança de trabalhar com uma empresa com experiência no mercado.
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Exportação de grãos no Brasil: quais grãos o Brasil exporta?
Atualmente, o Brasil está na 4ª posição no ranking mundial de produção de grãos no mundo, de acordo com essa matéria da Embrapa — porém, para esse ano, a previsão é de que superemos a Índia, chegando ao 3º lugar, ao lado dos EUA e da China,
As principais commodities agrícolas exportadas são: soja, trigo, cevada, arroz e, o carro-chefe: o milho.
A exportação de milho no Brasil é uma das mais reconhecidas no mundo, alcançando países como Japão, Irã, Coreia do Sul e Egito — só o Vietnã compra, em média, quase 700 milhões do nosso grão.
Somente neste ano de 2023, já exportamos 2,95 milhões de toneladas de milho, com grandes perspectivas de crescimento para o restante do ano.
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Quais são os portos que lideram a exportação de soja no Brasil?
Não somente o milho é um grão que leva a relevância do nosso agronegócio ao restante do mundo: como citamos, a soja também é uma commodity muito forte.
Somos um dos líderes mundiais na produção e exportação de soja, e temos a China como o principal cliente dessa oleaginosa, que compra toneladas da nossa soja todos os anos.
Ainda, de acordo com a CNN, a exportação de soja do Brasil, em 2023, está estimada em 93,7 milhões, com uma alta de 1,4 milhão somente no mês de março.
Em suma, é inegável o poder das commodities brasileiras, bem como a exportação de grãos do nosso país, no mercado internacional, sendo fundamental em diversos países.
Como fazer exportação de grãos para o exterior?
Foto: Unsplash
A exportação de grãos e diversos outros produtos para o exterior, independentemente do nicho, demanda grande organização do produtor interessado, bem como o cumprimento de uma série de exigências impostas pelo Governo.
Primeiro, o produtor deve estar atento às mudanças e variações do mercado internacional, avaliando suas opções e oportunidades.
Ainda, a empresa deve estar com cadastro atualizado no Portal Siscomex, tendo a habilitação necessária para que a Receita Federal legalize seus processos e acompanhe seus rendimentos.
O produtor, ainda, se não optar pela modalidade de exportação indireta, precisa ter estrutura e logística necessárias para garantir sua atuação no mercado, e promover um serviço de exportação de qualidade e competência.
Contar com um sistema de comex para demandas de exportação de grãos é fundamental — e é aqui que a Narwal Sistemas pode ajudar o seu negócio!
Conclusão
E então, tudo certo sobre a exportação de grãos do Brasil para diversos países do exterior!
Como citamos ao decorrer do artigo, nossa venda de commodities para localidades internacionais é forte, principalmente em grãos como a soja e o milho, e somos um produtor fundamental para a alimentação básica de milhões de pessoas.
O agronegócio brasileiro é um mercado de grande potencial, que só aumenta seus lucros a cada ano, consolidando o Brasil como um dos maiores exportadores mundiais.
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